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Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida - Resenha

08/03/2016 - Taíla Quadros
#resenha #livro #fantasia #autores brasileiros #A Batalha do Apocalipse #Eduardo Spohr #Editora Verus #Kaira #Denyel #Urakin #Levih

Bom, agora que todo mundo já sabe que eu amei A Batalha do Apocalipse, resta seguir em frente lendo os demais livros do Eduardo Spohr.

 

SINOPSE: Há uma guerra no céu. O confronto civil entre o arcanjo Miguel e as tropas revolucionárias de seu irmão, Gabriel, devasta as sete camadas do paraíso. Com as legiões divididas, as fortalezas sitiadas, os generais estabeleceram um armistício na terra, uma trégua frágil e delicada, que pode desmoronar a qualquer instante.

Enquanto os querubins se enfrentam um embate de sangue e espadas, dois anjos são enviados ao mundo físico com a tarefa de resgatar Kaira, uma capitã dos exércitos rebeldes, desparecida enquanto investigava uma suposta violação do tratado. A missão revelará as tramas de uma conspiração milenar, um plano que, se concluído, reverterá o equilíbrio de forças no céu e ameaçará toda vida humana na terra.

Ao lado de Denyel, um ex-espião em busca de anistia, os celestiais partirão em uma jornada através de cidades, selvas e mares, enfrentarão demônios e deuses, numa trilha que os levará às ruínas da maior nação terrena anterior ao dilúvio - o reino perdido de Atlântida.

 

Estou mergulhando na triologia Filhos do Éden. Como o próprio autor diz na apresentação do livro, são novos personagens em um outro tempo. Ablon e Shamira (amor eterno S2) não são mais protagonistas da história. O que lemos se passa antes da batalha do juízo final. São alguns dos fatos que nos levam até a guerra que acabará com tudo o que conhecemos. Somos apresentados a novos personagens: Kaira, conhecida como Centelha Divina ela é uma ishim da província do fogo, Denyel (e não, Daniel) um querubim veterano de muitas guerras, Urakin, o querubim parceiro de missão de Levih, e Levih, um ofanin, como se fosse um anjo da guarda, a coisa mais querida do mundo.

 

Se você não entendeu os nomes (ou classes) dos anjos, a leitura do livro com certeza vai fazer os esclarecimentos necessários no decorrer da história e no Apêndice da obra são apresentados os personagens, as castas angélicas, os sete céus, a cronologia celeste, glossário, linha do tempo e muitas outras informações que servem de guia para a leitura e torna o nosso conhecimento da história mais completo. É incrível imaginar a extensão da pesquisa e o exercício que o autor fez para criar e adaptar tantos personagens e situações, muitas delas que já conhecemos de alguma forma. A aventura agora é outra e alguns dos mistérios de A Batalha do Apocalipse vão sendo desvendados, mas muitos novos elementos surgem e a vontade é de ler mais e mais.

 

Confesso que o livro e os personagens anteriores ainda são as minhas paixões, mas gostei muito dos novos personagens, de conhecer as suas características, forças e fraquezas. Adorei a construção de cada anjo e todas as descrições. O livro me pareceu um pouco mais leve talvez pelo fato de não estarmos na contagem regressiva para o fim do mundo. E ainda contamos com uma mini participação do Ablon. *.* Quase que eu disse: para aí e me fala mais sobre ele (sim, eu adorei o querubim e seu jeito de paladino).

 

Os novos protagonistas tem um jeito muito diferente dos anteriores e vale muito a pena conhecê-los. Quero muito saber como tudo isso vai se entrelaçar no final. :D

 

Para quem ainda tem receio de ler devido à temática (Deus, anjos, demônios,...), seja porque você não gosta ou porque gosta muito, fica a dica, leia. Tudo isso é pano de fundo para uma história de excelente qualidade e em nenhum momento me senti agredida ou ofendida, até porque devemos saber que são adaptações, baseadas inclusive em diferentes linhas de crenças. Pude ver muito mais o nosso lado humano e o que nos torna especiais, o que faz com que ainda exista a tal “fé na humanidade”.

 

Novas batalhas e novos mistérios te esperam nessa obra e super recomendo a leitura para os amantes de fantasia e para quem quer conhecer o autor também. Eu ri, fiquei ansiosa, torci e fiquei triste em momentos diferentes. Nada como uma obra que tire a gente da mesmice, né?

 

Quero filmes.² Sem mais.

 

Leia também: A Batalha do Apocalipse

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