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Jogos Vorazes - Resenha

10/06/2014 - Taíla Quadros
#hunger games #Editora Rocco #filme #livro #jogos vorazes #triologia #cinema #Suzanne Collins #katniss everdeen #peeta mellark #Gale Hawthorne #jennifer lawrence

De leitura fácil e com referências muito explícitas, o primeiro livro da triologia Jogos Vorazes, traz uma história envolvente e bem interessante.

 

Confesso que achei a arte das capas dos três exemplares da série mais voltados para o público juvenil (como se eu fosse muito velha). Inclusive a linguagem utilizada no livro e os sentimentos remetem a isso, até porque a protagonista Katniss tem 16 anos quando a história começa. Apesar disso, achei que a história prende bastante o leitor, pela vontade de saber o que vai acontecer com os personagens.


Localizado na América do Norte pós-guerra, vivendo em um regime totalitário e submetidos a uma rotina de miséria e medo, os moradores do Distrito 12 tem pela primeira vez em anos um voluntário para participar dos Jogos Vorazes. Confesso que achei um pouco clichê e sem sal a história do triângulo amoroso formado na trama, principalmente pelos poucas demonstrações de afeto entre os personagens, já passei da fase do amor platônico, mas acredito que para quem está nessa fase, vai ficar na dúvida como a Kat sobre com quem ficar. Acho que esse parte #mimimi não combina exatamente com o temperamento durão da moça. Se bem que, depois de meses de imersão em Westeros, é difícil ficar impressionada com o amor juvenil ou com visões mais suaves da morte e batalhas. Exceto isso, gostei muito da história.


Capa do livro Jogos Vorazes


Tenho uma simpatia muito especial por protagonistas femininas valentes e independentes, por mais que tenha a questão do amor, ela sabe o que quer e luta por si própria. #feminista Chega de mocinhas debilóides que ficam esperando seu príncipe fazer tudo. Sou muito a favor de gente real nas histórias, heróis e vilões com defeitos e qualidades e donos dos seus próprios narizes, sem depender do amor verdadeiro para salvar o dia. Calma gente, eu não odeio o amor, muito pelo contrário, choro assistindo e lendo (!) romances dos mais melosos, mas acredito que passar uma imagem “bobona” e extremamente dependente de um homem para ser feliz é bem desatualizada. Homens e mulheres são seres igualmente pensantes e capazes de lutar por si e pelo outro, no more submissão, please.

 

Leia também:

- Jogos Vorazes: Em Chamas

- Jogos Vorazes: A Esperança

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