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Livro Outlander - A Viajante do Tempo - Resenha

16/10/2018 - Taíla Quadros
#resenha #opinião #livro #série #Editora Saída de Emergência #Outlander

Sobre a obra:

Sinopse: Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros. Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro das Terras Altas, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo pelo escocês. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?

 

Outlander é uma série composta pelas seguintes obras:

  • A Viajante do Tempo (1991)
  • A Libélula no Âmbar (1992)
  • O Resgate no Mar (1993)
  • Os Tambores de Outono (1996)
  • A Cruz de Fogo (2001)
  • Um Sopro de Neve e Cinzas (2005)
  • Ecos do Futuro (2009)
  • Escrito com o Sangue do Meu próprio Coração (2015)

 

Minhas impressões:

Ficar carregando um livro com mais de 1 kg por aí não é nem um pouco prático, mas foi isso que eu fiz por quase um mês para terminar o quanto antes o livro Outlander - A viajante do tempo. Não sou uma grande apreciadora de romances históricos, mas eu gosto muito de história e de aventuras que se passam em épocas antigas. Depois de ver muitas indicações desse livro na internet, ainda não estava convencida a ler, pois o pessoal focava bastante na parte de romance nas resenhas, inclusive a sinopse destaca muito isso.

 

Um dia, para passar o tempo, fui assistir ao primeiro episódio da série no Netflix e gamei (vou falar sobre a série em outro momento). Depois de ver três temporadas e de ter ganhado o livro, me rendi e encarei a leitura. Realmente, por ser um livro tão longo é preciso dedicar um tempo para ler e não desanimar, pois pensar em ler 799 páginas em um livro só assusta mesmo.

 

Mas, apesar do número de páginas, a leitura é bem gostosa e fluida. O livro tem bastante romance, mais que a série, inclusive, mas sem muita lenga-lenga e fala das aventuras, das revoltas e do contexto de vida daquela época. O que torna tudo mais interessante. A obra mistura, romance, história, aventura com um tiquinho de Game of Thrones e alguns momentos de 50 Tons que eu prefiro ignorar.

 

Por ter visto a série primeiro, não consegui fazer uma nova imagem dos personagens, alguns são descritos de forma bem diferente e com essas minha mente ficou variando sobre como eles realmente deveriam ser. Para nossa alegria, o casal principal foi retratado de uma forma bem semelhante ao livro, o que sempre deixa os leitores muito felizes. E a autora não deixa de retratar coisas do cotidiano, como a forma que eles dormem quando viajam, a falta de banhos e, principalmente, a falta de banhos quentes e outras coisas do dia a dia da idade média que sempre nos perguntamos (eu me pergunto, pelo menos...)

 

Como a série tem muitos livros realmente fiquei insegura de começar a ler sem ter as demais obras e ficar na vontade, mas a curiosidade foi maior e eu gostei bastante do livro e estou bem interessada em saber como a autora vai estender tanto a história para os oito livros. O que mais vai acontecer com essa gente que tanto sofre?

 

Sobre a autora:

Diana Gabaldon é uma escritora americana, nascida em 1952. Bacharel em ciência da zoologia pela Universidade do Norte do Arizona; fez Mestrado em Ciência em Biologia Marinha, pela University of California, San Diego, Scripps Institution of Oceanography; e Doutorado em Ecologia Comportamental pela Northern Arizona University.

 

Gabaldon foi a editora fundadora do Science Software Quarterly em 1984, enquanto trabalhava no Centro de Estudos Ambientais da Universidade Estadual do Arizona. Durante a metade da década de 1980, escreveu análises de software e artigos técnicos para publicações sobre informática, assim como artigos de ciência popular e histórias em quadrinhos para a Disney. Deu aulas de ciência comportamental na Universidade Estadual do Arizona por 12 anos antes de sair para escrever em tempo integral.

 

Em 1988, Gabaldon decidiu escrever um romance para "praticar, apenas aprender como fazê-lo" e sem nenhuma intenção de mostrá-lo para alguém. Como uma professora pesquisadora decidiu que um romance histórico seria mais fácil de pesquisar e escrever, mas ela não tinha nenhum background em história e inicialmente nenhum período de tempo particular em mente. Gabaldon acabou vendo a reprise de um episódio da série de ficção científica Doctor Who, intitulado The War Games (Os Jogos de Guerra). Um dos companheiros do Doutor era um escocês de cerca de 1745, um jovem de aproximadamente 17 anos de idade chamado Jamie McCrimmon, que forneceu a inspiração inicial para o protagonista masculino, James Fraser, e para o cenário escocês da metade do século XVIII. Gabaldon decidiu ter "uma mulher inglesa para play-off todos esses escoceses em kilt," mas sua personagem feminina "tomou conta da história e começou a contá-la ela mesma, fazendo observações modernas sabichonas sobre tudo." Para explicar o comportamento e as atitudes modernas da personagem, Gabaldon escolheu usar a viagem no tempo. Ao escrever o romance em um momento em que a internet não existia," ela fez sua pesquisa" à moda antiga, sozinha, através de livros.

Fonte: Wikipedia

 

Outlander - A Viajante do Tempo - Livro I - Diana Gabaldon - 799 páginas - Editora Saída de Emergência

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