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O Guia do Mochileiro das Galáxias - Resenha

23/09/2014 - Taíla Quadros
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“Considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica, O Guia do Mochileiro das Galáxias vem encantando gerações de leitores ao redor do mundo com seu humor afiado.


Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect.


A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um ET que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário.
Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da “alta cultura” e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em última instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.”

Para quem não sabe a verdadeira importância de carregar sempre consigo uma toalha ou quer saber a resposta sobre o sentido da vida, do universo e tudo mais, O Guia é uma peculiar fonte de consulta. Com conteúdo contemporâneo e muita viagem (em todos os sentidos) o livro possui um humor requintado e muito inteligente. As diversas analogias e metáforas utilizadas para descrever diversas situações do livro me levaram a compreender porque é um título tão comentado. As críticas são universais e nos fazer enxergar o absurdo presente em situações que vivemos diariamente e aceitamos como normais. As ironias vão desde a real necessidade da destruição da Terra até o fato de que a resposta para o sentido da vida está na mente de Arthur que na verdade não sabe nem qual é a pergunta. A jornada desgovernada e sem rumo aparente dos personagens chegam a irritar eles mesmos e, a cada novo capítulo e desaventuras, vamos compreendendo que uma coisa leva à outra e que tudo pode ter uma ligação. Ou não. A história da destruição da Terra e da percepção de como somos um nada em meio à infinidade do universo, realmente nos faz rever os nossos paradigmas e enxergar que não somos o centro de nada, apenas das nossas próprias vidas.

 

Achei hilárias inúmeras passagens e recomendo a leitura para todos os interessados em se divertir com um conteúdo inteligente e refinado, daqueles que nos deixam com a pulga atrás da orelha e o famoso: e se...


O livro foi adaptado para o cinema em 2005, com Martin Freeman (Arthur Dent), Yasiin Bey (Ford Prefect) e Sam Rockweel (Zaphod Beeblebrox).

 

Assista ao trailer: http://www.adorocinema.com/_video/iblogvision.aspx?cmedia=19347111

 

Editora Arqueiro – 156 páginas – Edição lançada em 2004

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