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O Restaurante no Fim do Universo – Volume 2 da série O Mochileiro das Galáxias - Resenha

30/09/2014 - Taíla Quadros
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Douglas Adams – Editora Arqueiro – 173 páginas – Edição lançada em 2010


“O que você pretende fazer quando chegar ao Restaurante no Fim do Universo? Devorar o suculento bife de um boi que se oferece como jantar ou apenas se embriagar com a poderosa Dinamite Pangaláctica, assistindo de camarote ao momento em que tudo se acaba numa explosão fatal?


A continuação das incríveis aventuras de Arthur Dent e seus quatro amigos através da Galáxias começa a bordo da nave Coração de Ouro, rumo ao restaurante mais próximo. Mal sabem eles que farão uma viagem no tempo, cujo desfecho será simplesmente incrível.


O segundo livro da série de Douglas Adams, que começou com o surpreendente O Guia do Mochileiro das Galáxias, mostra os cinco amigos vivendo as mais inesperadas confusões numa história cheia de sátira, ironia e bom humor.


Com seu estilo inteligente e sagaz, Douglas Adams prende o leitor a cada página numa maravilhosa aventura de ficção científica combinada ao mais fino humor britânico, que conquistou fãs no mundo inteiro. Uma verdadeira viagem, em qualquer um dos mais improváveis sentidos.”


Qual é a nossa missão na Terra? Na grande maioria dos casos, nós não sabemos. Zaphod Beeblebrox também não sabe. Na verdade, ele sabe apenas que tem algo a fazer, mas como não poderia ser descoberto ele escondeu em sua própria mente. Nesse contexto, todos os personagens são jogados de um lado para o outro no Universo, principalmente fugindo sempre de alguém.


Vamos conhecer o planeta sede da editora do Guia do Mochileiro das Galáxias e descobrir que lá sempre é sábado ao fim de tarde, vamos perceber o quanto somos pequenos no universo em uma máquina instalada em um planeta desabitado e vamos descobrir a origem do homo sapiens e tire suas próprias conclusões sobre a sua sapiência. A busca pela pergunta sobre a vida, o universo e tudo mais continua.


Em certo ponto, o enredo da história lembra muito os desenhos de Tom e Jerry, Pernalonga e afins, quando você pensa que está chegando, quando parece que você vai conseguir pegar o papa-léguas, alguma coisa acontece. Mas o livro é bem menos frustrante do que esses desenhos eram para mim.


A continuação do Guia, com a apresentação de outras épocas e outros personagens continua sendo rica interessantíssima. As críticas e ironias do autor são excelentes e nos fazem enxergar de verdade coisas que vemos todos os dias.


Estou adorando o non sense, o humor e a ironia da obra. A imaginação não tem limites e é necessário ler o livro com a mente aberta para viajar junto com Arthur e Ford. Acredito que o filme não tenha feito muito sucesso na época em que foi lançado, pois não foram gravadas as sequências.

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