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Filhos do Éden: Anjos da Morte - Resenha

05/04/2016 - Taíla Quadros
#fantasia #A Batalha do Apocalipse #Eduardo Spohr #Editora Verus #Kaira #Denyel #Urakin #Filhos do Éden #Anjos da Morte #Herdeiros de Atlântida

Oi gente, partiu para a sequência da triologia Filhos do Éden? Se você quiser ver as resenhas anteriores, clique nos títulos: A Batalha do Apocalipse e Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida.

 

 

 

SINOPSE: Desde eras longínquas, os malakins, anjos virtuosos e sábios, observam e estudam o progresso do homem. Mas eis que chega o século XX, e com ele a acelerada degradação do planeta. Os novos meios de transporte, os barcos a vapor e as estradas de ferro levaram a civilização aos cantos mais distantes do globo, afastando os mortais da natureza divina, alargando as fronteiras entre o nosso mundo e as sete camadas do céu.

Isolados no paraíso, os malakins solicitaram então a ajuda dos "exilados", anjos pacíficos que há anos atuavam na terra. Sua tarefa, a partir de agora, seria participar das guerras humanas, de todas as guerras, para anotar as façanhas militares, o comportamento das tropas, e depois relatá-las aos seus superiores celestes. Disfarçado de soldados comuns, esse grupo esteve presente desde as trincheiras do Somme às praias da Normandia, das selvas da Indochina ao declínio da União Soviética. Embora muitos não desejassem matar, foi isso o que lhes foi ordenado, e o que infelizmente acabaram fazendo.

Carregado de batalhas épicas, magia negra e personagens fantásticos, Filhos do Éden: Anjos da Morte é também um inquietante relato sobre o nosso tempo, uma crítica à corrupção dos governos, aos massacres e extremismos, um alerta para o que nos tornamos e para o que ainda podemos nos tornar.

 

Como o próprio autor avisa no início do livro, esse livro é mais denso, mais obscuro e nos faz pensar em questões mais profundas. Confesso que achei o mais pesado de todos até agora. Passamos a conhecer o passado de Denyel e tudo o que ele já viveu para ter se tornado aquele carrancudo que conhecemos em Herdeiros de Atlântida. Acredito que conhecer a história do outro nos faz ter mais empatia com as razões de cada um e entender a sua dor. Gostei bastante de acompanhar todos os acontecimentos históricos pela visão do querubim, acompanhar seus conflitos e dúvidas.

Nosso maior juiz somos nós mesmos...

 

Nessa história também continua a saga de Kaira, agora ela busca por Denyel antes de seguir em frente na sua próxima missão. Tempo passado e presente se entrelaçam para construir a famosa Batalha do Apocalipse. Passamos a conhecer mais um integrante do coro da arconte: Ismael, o Executor, anjo pertencente à classe dos hashmalins, que é muito diferente dos outros anjos, mas é fiel e muito inteligente e você acaba confiando nele também. Nesse livro vemos ainda mais a visão de que as aparências enganam e passamos a refletir bastante sobre as consequências de nossas escolhas. Muitas vezes não gostamos do resultado dos nossos atos e nem sempre pensamos em como eles são o resultado do que nós mesmos plantamos. Em cada época, Denyel conhece mais e mais personagens que sempre trazem alguma lição o faz entender ainda mais os seres humanos. Ou seja, mais e mais sobre o nosso comportamento.

 

Passamos a viver o climão de suspense das aventuras, morte e conspiração vividas por Denyel e junto com isso fica uma sensação muito tensa na gente também. Alguns personagens aparecem para mostrar que nem tudo está perdido ou é sem saída, a força da honra, da fé e da amizade estão sempre em algum lugar e sempre é tempo de tomar novos caminhos ou tentar consertar o que fizemos de errado. Não podemos voltar atrás, mas podemos tentar de certa forma remediar as situações ou impedir que elas aconteçam novamente.

Tudo tem um porquê...

Admito que como li o livro um pouquinho por vez me perdi em algumas situações, ainda mais com o vai e volta no tempo. E quando um capítulo terminava em uma situação tens,a eu pulava para o próximo relacionado para dar um jeito na ansiedade. Não sei mais em quem confiar, não tenho ideia de como essa história termina e não está sendo fácil segurar o coração. #prontofalei

 

Sobre coragem, escolhas e responsabilidade. É disso que fala Anjos da Morte para mim. Recomendo a leitura, mesmo que seja mais demorada que os anteriores e bora para o livro três. :D

Que um dia esse desejo se realize...

Filhos do Éden: Anjos da Morte - Eduardo Spohr - 586 Páginas - Editora Verus

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